Estima-se que uma terapia leve de seis meses até dois anos, em sessões que podem iniciar semanalmente e, gradualmente, sendo mais espaçadas para a cada uma ou duas vezes por mês. Mas, como o que conta é a singularidade, cada caso deve ser analisado individualmente. Porém, é bom destacar que o método visa tornar o partilhante autônomo, de modo que não necessite de longos períodos de terapia, nem dependência do terapeuta. Há casos em que o partilhante, após a alta, busque o consultório de tempos em tempos apenas para ajustes ou atualizações. Em outros casos, na maioria deles, a alta é definitiva.
Quem pode ser partilhante?
A princípio, não há restrições. A filosofia clínica engloba desde partilhantes psiquiátricos até pessoas que, não se vendo incomodadas com algum problema específico, queiram promover um autoconhecimento. Em geral, os que procuram o filósofo clínico trazem questões sobre relacionamento, família, profissão, vocação, perda, indecisão, sentido etc. Até mesmo partilhantes acompanhados em outras modalidades terapêuticas tradicionais e alternativas (psicólogos, psiquiatras, terapeutas ocupacionais etc.) podem ser beneficiados.