CORPORATIVISMO TERAPÊUTICO

Por Fernando Fontoura Semana passada apareceu nas redes sociais o comunicado do conselho federal de psicologia combatendo a constelação familiar. Seu desagrado é que psicólogos não podem usar de recursos metodológicos fora da psicologia ou que não tenham sido aprovados ou reconhecidos pelo conselho. E alguns ou muitos psicólogos se bandearam para o uso deContinuar lendo “CORPORATIVISMO TERAPÊUTICO”

FILOSOFIA E FILOSOFIA CLÍNICA: RELAÇÕES E DIFERENÇAS – PARTE 1

Por Fernando Fontoura Mas se afinal a filosofia clínica é inspirada na filosofia, qual a diferença entre filosofia clínica e as outras terapias filosóficas? Bem, essa é uma questão interessante. Iniciarei falando da relação de semelhança. Enquanto terapia filosófica, a filosofia clínica e as outras, não trabalham com diagnósticos ou tipologias das psis, seja perfil,Continuar lendo “FILOSOFIA E FILOSOFIA CLÍNICA: RELAÇÕES E DIFERENÇAS – PARTE 1”

A TOTALIDADE DO INDIVÍDUO

Por Fernando Fontoura A abordagem fisicalista do ser humano perde de vista a relação da mente como causadora dos efeitos físicos. A abordagem mentalista perde de vista a relação do corpo como causador de emoções e pensamentos. Essa dualidade de elementos não é uma dualidade, mas uma relação de bidirecionamento, de implicação bidirecional. Obviamente queContinuar lendo “A TOTALIDADE DO INDIVÍDUO”

DIAGNÓSTICOS: QUAL O PROBLEMA COM ELES?

Por Fernando Fontoura Diagnósticos são uma forma de conhecimento que pretende considerar a realidade ou um grupo de particulares da realidade como comuns, uniformes, comensuráveis. Tenta, com isso, desconsiderar ou minimizar a mutabilidade, a indeterminação de um grupo de particulares.Em termos de filosofia, seria o conceito universal. Neste sentido, é uma ideia ou noção queContinuar lendo “DIAGNÓSTICOS: QUAL O PROBLEMA COM ELES?”

CLARABOIA NO TEMPO – Historicizando Momentos

por Ana Rita de Calazans Perine Redijo essas linhas sob efeito de psicotrópicos pesados. Faço como antídoto, lavagem estomacal redutora de toxinas cotidianamente ingeridas em sociedades insalubres e periculosas para o espírito humano. Esse tem sido o impacto de nosso momento histórico… Hordas destilando ódio e praguejando sandices aprisionam em si próprios os pais deContinuar lendo “CLARABOIA NO TEMPO – Historicizando Momentos”

DOIS MUNDOS NA ESTRUTURA DE PENSAMENTO

Por Fernando Fontoura Platão estava certo, pois há dois mundos diferentes e (às vezes) complementares: o mundo sensorial ou empírico e o mundo abstrato ou das ideias. Na Filosofia Clínica há o tópico 3 da tabela da estrutura de pensamento que é o sensorial/abstrato. Neste tópico identificamos o horizonte predominante de onde vem os outrosContinuar lendo “DOIS MUNDOS NA ESTRUTURA DE PENSAMENTO”

COMPORTAMENTO “CIENTÍFICO”?

Por Fernando Fontoura Hoje vivemos uma praga: a do cientificismo no comportamento humano. As palavras mágicas são “a ciência comprova que…”. Assisti uma psicóloga comportamental falando sobre o caráter, a personalidade. Ela estava indo bem, citou Aristóteles, as virtudes, a diferença entre ato e potência das excelências humanas. Mas aí veio a frase, “Hoje aContinuar lendo “COMPORTAMENTO “CIENTÍFICO”?”

O BEM-ESTAR DO PARTILHANTE

Por Fernando Fontoura Pela experiência terapêutica, posso tentar fazer um reducionismo explicativo (mas não ontológico nem epistemológico, o que podem ser problemáticos) sobre a questão de que a filosofia clínica procura sempre o bem-estar subjetivo do partilhante. A resposta é sim e não. E isso não é uma contradição, mas um contraste de níveis. ComoContinuar lendo “O BEM-ESTAR DO PARTILHANTE”

A ESTRUTURA DE PENSAMENTO EXISTE?

Por Fernando Fontoura Esta é uma pergunta que ocorre às vezes tanto no ambiente da formação, com alunos e alunas, quanto no ambiente dos próprios filósofos ou filósofas clínicas.É uma pergunta que tem o viés ontológico, ou seja, do âmbito da explicação da existência ou da realidade em si. Mas então, a estrutura de pensamentoContinuar lendo “A ESTRUTURA DE PENSAMENTO EXISTE?”

O EIXO DE TODA EXPERIÊNCIA POSSÍVEL

Por Fernando Fontoura Como terapeuta já ouvi algumas vezes frases como essa, “Não mudou nada, mas mudou tudo”! Ou “Tudo está exatamente igual, mas ao mesmo tempo, está tudo diferente”! Também já ouvi o contrário, “Mudei tudo, mas tá tudo igual”! Como posso compreender isso à luz da Filosofia Clínica? Em primeiro lugar, vamos admitirContinuar lendo “O EIXO DE TODA EXPERIÊNCIA POSSÍVEL”