PSICOLOGIA DO PSICÓLOGO

Por Fernando Fontoura Fundamentalmente é preciso compreender que em filosofia clínica o terapeuta não dá conselhos nem opiniões. A opinião do terapeuta não interessa de maneira alguma. Sua visão de mundo, sua perspectiva pessoal, seus juízos de valor não têm a mínima serventia em filosofia clínica. Ao contrário, contaminam e prejudicam o processo terapêutico. AContinuar lendo “PSICOLOGIA DO PSICÓLOGO”

TERAPIA COMO AUTOAJUDA?

Por Fernando Fontoura Autoajuda: normalmente os terapeutas querem fugir deste termo, pois ele traz uma noção depreciativa sobre o processo terapêutico. Por quê? Porque normalmente autoajuda quer dizer algo como uma receita de bolo que para todos é igual e que é algo quase mecânico que necessita apenas de “força de vontade” para colocar emContinuar lendo “TERAPIA COMO AUTOAJUDA?”

CRITÉRIOS

Por Fernando Fontoura Advertência: este texto acompanha o vídeo do canal com o mesmo nome, Critérios. Digo isso porque este texto ficou grande e talvez ruim de ler pela internet. Seu conteúdo está quase igual neste vídeo https://youtu.be/r7a8HbneZzY Pensei em fazer dividir tudo em 2 ou mais textos, mas perderia o nexo lógico ou teriaContinuar lendo “CRITÉRIOS”

E OS FATOS?

Por Fernando Fontoura Onde estão os fatos e qual a validade deles na filosofia clínica? No livro Propedêutica de Lúcio Packter, o sistematizador da filosofia clínica, está que o princípio fundamental para ser terapeuta da filosofai clínica é compreender o dito tanto de Protágoras quanto de Arthur Schopenhauer. O primeiro diz, “O homem [ser humano]Continuar lendo “E OS FATOS?”

TERAPIAS COM DATA DE VALIDADE

por Fernando Fontoura Um dos problemas das teorias do comportamento é que elas são datadas histórica e socialmente. Embora alguns gênios consigam ter uma visão do futuro, o que na grande maioria das vezes não se confirma do jeito que viram, a descrição comportamental do ser humano que fazem está datada pelas diretrizes sócio-histórico-políticas deContinuar lendo “TERAPIAS COM DATA DE VALIDADE”

SOLUÇÃO DADA PARA QUEM PROCURA AQUELA SOLUÇÃO

Por Fernando Fontoura Acredito que quem vai a um padre para se confessar, quer exatamente a solução que o padre vai dar, sejam orações ou conselhos. Quem vai a uma cartomante quer exatamente a solução que ela vai dar. Então, um adulto que vai a um psiquiatra por livre vontade – desconsidero aqui as criançasContinuar lendo “SOLUÇÃO DADA PARA QUEM PROCURA AQUELA SOLUÇÃO”

A TERAPIA SIMPLES

Por Fernando Fontoura Depressão, ansiedade, dificuldade de concentração, relacionamentos dificultosos, problemas internos de autoconhecimento, problemas de relacionamento em qualquer nível – trabalho, afetivos, escolares etc. – síndromes e transtornos de comportamento ou de pensamento, qualquer coisa que se ouve ou se vê por aí que leve uma pessoa a procurar um terapeuta, seja psicólogo, psicanalistaContinuar lendo “A TERAPIA SIMPLES”

CORPORATIVISMO TERAPÊUTICO

Por Fernando Fontoura Semana passada apareceu nas redes sociais o comunicado do conselho federal de psicologia combatendo a constelação familiar. Seu desagrado é que psicólogos não podem usar de recursos metodológicos fora da psicologia ou que não tenham sido aprovados ou reconhecidos pelo conselho. E alguns ou muitos psicólogos se bandearam para o uso deContinuar lendo “CORPORATIVISMO TERAPÊUTICO”

FILOSOFIA E FILOSOFIA CLÍNICA: RELAÇÕES E DIFERENÇAS – PARTE 1

Por Fernando Fontoura Mas se afinal a filosofia clínica é inspirada na filosofia, qual a diferença entre filosofia clínica e as outras terapias filosóficas? Bem, essa é uma questão interessante. Iniciarei falando da relação de semelhança. Enquanto terapia filosófica, a filosofia clínica e as outras, não trabalham com diagnósticos ou tipologias das psis, seja perfil,Continuar lendo “FILOSOFIA E FILOSOFIA CLÍNICA: RELAÇÕES E DIFERENÇAS – PARTE 1”

A PERSONALIDADE ENQUANTO SINGULARIDADE EM FILOSOFIA CLÍNICA?

Por Fernando Fontoura A personalidade como um conjunto de características ou modos de ser de uma pessoa tem como foco o conteúdo próprio dessas características e desses modos de ser. Esses conteúdos têm como origem o diálogo ou relacionamento que a pessoa teve e tem com o seu entrono mais imediato e as influências desseContinuar lendo “A PERSONALIDADE ENQUANTO SINGULARIDADE EM FILOSOFIA CLÍNICA?”