Por Miguel Angelo Caruzo A filosofia clínica é uma abordagem terapêutica criada ou sistematizada em diálogo com vinte e cinco séculos de tradição filosófica. A filosofia que sempre tocou no tema da verdade e da Verdade, no sentido absoluto, inspirou a filosofia clínica que fala de uma verdade subjetiva – o que não é inéditoContinuar lendo “A Filosofia Clínica e o Relativismo”
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O QUE FAZ UM FILÓSOFO CLÍNICO?
Por Fernando Fontoura O filósofo clínico é um terapeuta na acepção original da palavra (em grego antigo θερᾰπεία therapeia): serviçal, cuidador, aquele que está presente quando alguém que necessita de cuidado aparece. Na raiz da palavra ainda está θε- que vem de θεός Deus, que dá o sentido de aquele que serve aos deuses, adorador.Continuar lendo “O QUE FAZ UM FILÓSOFO CLÍNICO?”
Singularidade
Por Fernando Fontoura Para a filosofia (obviamente alguns autores, isso não é uma aceitação geral), a singularidade é um exercício, pois nascemos particulares – somos parte de algum grupo, de alguma família, de uma cidade, etc. – e tornamo-nos singulares, com o esforço de imprimir nossa personalidade única. Para alguns, somos universais desde que nascemos,Continuar lendo “Singularidade”
A fundamentação, a contribuição e os equívocos em Filosofia Clínica
Por Miguel Ângelo Caruzo A filosofia clínica é um método terapêutico. A inquietação que levou Lúcio Packter a sistematizá-la ocorreu diante de sua necessidade de auxiliar pessoas em suas dores, conflitos e demais demandas existenciais. O construto metodológico da clínica filosófica foi elaborado na medida em que auxiliava Packter a compreender as pessoas as quaisContinuar lendo “A fundamentação, a contribuição e os equívocos em Filosofia Clínica”
Qual a diferença de fazer terapia com a Filosofia Clínica?
A Filosofia Clínica tem como base de sua metodologia a palavra Singularidade. Singular é aquilo que é irrepetível, como cada folha de uma frondosa árvore. Por mais parecidas que são ao longe, de perto são diferentes uma da outra. Singular também é aquilo que não tem padrão externo a si mesmo para comparação, somente poderiaContinuar lendo “Qual a diferença de fazer terapia com a Filosofia Clínica?”
Leituras Clínicas
Por Dionéia Gaiardo – Filósofa Clínica “O ponto de vista Partilhante, ao se deixar acessar pelos termos agendados, reivindica um leitor de raridades. O fenômeno terapia aproxima papéis existenciais da clínica com a arqueologia. Sua estética cuidadora, a descobrir e proteger inéditos, mescla saberes para acolher as linguagens da singularidade.” – Hélio Strassburger O trechoContinuar lendo “Leituras Clínicas”
Qual é o diferencial da filosofia clínica?
A filosofia clínica trabalha com o pressuposto da singularidade. Assim, cada pessoa, vista de modo único, não é diagnosticada de acordo com a “norma”. Conceitos como normal e patológico não cabem no processo. E os problemas do partilhante cessarão ou encontrarão alívio por meio de uma construção compartilhada com seu terapeuta. Além de poder serContinuar lendo “Qual é o diferencial da filosofia clínica?”
Quanto tempo leva uma terapia na filosofia clínica?
Estima-se que uma terapia leve de seis meses até dois anos, em sessões que podem iniciar semanalmente e, gradualmente, sendo mais espaçadas para a cada uma ou duas vezes por mês. Mas, como o que conta é a singularidade, cada caso deve ser analisado individualmente. Porém, é bom destacar que o método visa tornar oContinuar lendo “Quanto tempo leva uma terapia na filosofia clínica?”